Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Piauí dispõe de 18 mil testes rápidos para detectar Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já recebeu 8 mil e 400 testes rápidos para detectar Covid-19, enviados pelo Ministério da Saúde e fez a compra de mais 10 mil testes com recursos próprios, que já estão no Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já recebeu 8 mil e 400 testes rápidos para detectar Covid-19, enviados pelo Ministério da Saúde e fez a compra de mais 10 mil testes com recursos próprios, que já estão no Estado. O teste rápido pode ser feito no paciente a partir do sétimo dia que está com os sintomas do coronavírus, sendo feito a partir da coleta de sangue. Se este exame for feito antes deste prazo pode dar um falso negativo.
De acordo com o médico Victor Campelo, existe um protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde que orienta a só fazer o teste rápido em pessoas com sintomas moderados ou severos da doença; que tenham comorbidades que aumentem o risco ou ainda naqueles profissionais de saúde e de segurança, que estão expostos ao maior risco e têm que retornar logo ao trabalho.
“Não é possível fazer o teste rápido em toda a população por uma questão de logística: não existem testes suficientes para todos. Por conta disso, devem ser priorizados aqueles que necessitam mais e os que estão apresentando os sintomas mais graves da doença”, afirma o médico Victor Campelo.
O outro teste para detectar a Covid-19 é o “real-time”, com a sigla RT-PCR, que identifica a presença do coronavírus logo no início da infecção, no período em que ainda está agindo no organismo e é feito no Lacen. Nele, uma amostra de secreção nasal e da garganta é levada ao laboratório para uma busca minuciosa. Nos primeiros sintomas já é possível haver essa identificação porque já existem partículas virais. Após alguns dias, o organismo desenvolve os anticorpos de defesa contra o vírus.
Segundo o médico Victor Campelo, a partir do sétimo dia, começam a aparecer os anticorpos. Ele mede a quantidade de dois anticorpos-o IgG e o IgM, que o organismo produz quando entra em contato com um invasor. “O IgM é produzido na fase aguda da doença e o IgG pode aparecer só mais tarde. A pessoa que já passou por uma infecção e já está imunizada ele vai ter um IgG positivo e um IgM negativo”, explica o médico.