Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Oficina debate a implantação total da “Linha de Cuidados de Sobrepeso e Obesidade” no estado
O foco é a troca de experiências que ajudem a esboçar um desenho da melhor forma de se implantar a linha em todo o estado
Aconteceu hoje o segundo dia da oficina “Linha de Cuidados de Sobrepeso e Obesidade”. O evento realizado no Instituto de Educação Antonino Freire, localizado na praça Firmina Sobreira tem como objetivo analisar e discutir com os representantes dos municípios, regionais e do estado sobre a linha de cuidado do sobrepeso e obesidade e junto a estes membros realizar uma avaliação participativa e discutir melhores formas de levar a linha de cuidados para as diferentes realidades do estado.
Santuzza Vitorino, Nutricionista e Pesquisadora visitante da escola nacional de saúde pública Sérgio Arouca, fala que a dinâmica utilizada dentro da oficina está sendo bem proveitosa, devido a interação dos participantes nas discussões geradas. “Todos estão sendo bem participativos, cada um deles trazendo a sua realidade e possibilitando assim uma troca de experiências que evolui ainda mais a aplicação da linha de cuidado, elas podem assim voltar para seus locais com ideias para resolver situações que antes elas não conseguiam, aprimorando assim os processos de trabalho”, aponta a pesquisadora.
Norma Alberto, Nutricionista da Supat e coordenadora da Oficina fala que a atividade irá ajudar a implementar a linha de cuidado do sobrepeso e obesidades no estado, ajudando a superar as dificuldades que existem na sua implementação em cada um dos pontos do estado.
“Com a oficina, os territórios podem refletir e analisar o atual nível de implantação da linha de cuidado em seu espaço e assim verificar novas formas de melhorar essa implementação e o funcionamento dos cuidados que devem ser tomados sobre o sobrepeso e a obesidade”, fala Norma.
Como produto final da oficina além das melhorias no funcionamento da linha de cuidado pelo estado, também é esperado um desenho geral de como essa linha de cuidados deverá estar estruturada e implantada em sua totalidade no território piauiense.
“Um dos pontos que precisa de maior atenção é o do diagnóstico e monitoramento do estado nutricional da população piauiense em geral. A partir deste diagnóstico podemos identificar a população de risco e assim determinar o publico alvo prioritário da linha de cuidados da obesidade. Temos que discutir os determinantes deste estado nutricional e assim integrar serviços para uma melhor resposta ao problema, tendo todo um envolvimento das diversas áreas da sociedade e não somente da saúde”, aponta a nutricionista.
