Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi realiza Oficina "Mobilização de Cuidados Na Prevenção Ao Suicídio"
Oficina levou em conta a capacitação dos profissionais que atuam e que podem ajudar na prevenção do suicídio
Na manhã desta segunda-feira (30) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) através da Gerência de Atenção à Saúde Mental promoveu a Oficina de capacitação dos profissionais “Mobilização de Cuidados Na Prevenção Ao Suicídio”. O evento foi realizado no auditório do DataSUS e contou com palestras voltadas para discussões a cerca do tratamento que a temática suicídio recebe dentro da nossa sociedade.
As psicólogas Laryssa Carvalho e Layone Holanda participaram do evento como facilitadoras das palestras e debates desenvolvidos dentro da oficina. “Este momento que estamos vivendo hoje demonstra a necessidade que existe de se espalhar pela sociedade, conhecimentos sobre como se deve desenvolver a prevenção do suicídio. Com esse conhecimento e com o fim dos tabus que ainda estão presentes em discussão sobre a temática nós poderemos ter uma redução de taxas”, fala Laryssa.
Layone Holanda destaca eventos como a oficina como importantes mobilizadores sociais dentro da temática. “Segundo a Organização Mundial da Saúde, a tendência é que em 2020 os números atuais dupliquem. Levar Conhecimento e informação sobre o tema vai nos ajudar a identificar casos e a sermos canais de cuidados, independentes das profissões exercidas, ajudando assim a evitar casos e prevenir novas situações”, destaca Layone Holanda.
Outro ponto trabalhado na oficina é a necessidade do cuidado emocional e psicológico do profissional que acolhe o sofrimento do outro nas suas diversas nuances. É necessário cuidar de si para poder cuidar do outro de forma efetiva e satisfatória.
A Gerente de Saúde Mental do Estado, Virgínia Pinheiro fala que a oficina se direciona para o cuidado e manejo profissional frente a demandas de sofrimento psíquico com a presença de comportamento suicida.
“Deve-se desconstruir crenças distorcidas, identificar fatores de risco e buscar uma maior instrumentalização acerca do fenômeno do suicídio, para que a atuação profissional utilizada junto ao individuo seja qualificada”, fala Virgínia.