Pedro Falcão Projeto Mente Cidadã é lançado no Hospital Areolino de Abreu

Aconteceu nesta quarta-feira(25/09) o Projeto Mente Cidadã: Família, Vulnerabilidade e Saúde Mental. O evento foi realizado no Hospital Areolino de Abreu e contou com a presença da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Gerência de Saúde Mental e da Defensoria Pública. O projeto é voltado para pessoas com transtorno mental, e terá várias ações de saúde em conjunto com a Residência Multiprofissional de Saúde da Família da UESPI.

A Sesapi disponibilizou algumas ações voltadas para a saúde como testes rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites B e C, palestras com temática de valorização da vida, distribuição de impressões voltadas para a parte educativa do processo, orientação nutricional e técnicas de relaxamento.

O objetivo do projeto é humanizar o atendimento dos assistidos da Defensoria Pública e assegurar direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade, promovendo o diálogo e ações interinstitucionais, além de conhecer o perfil do assistido para tutelar, de maneira mais ampla seus direitos, principalmente das pessoas com deficiência intelectual. O Projeto Mente Cidadã, aproxima o usuário e dá apoio à família que irá conduzir a rotina do paciente. É realizado um trabalho para evitar o abandono familiar, o isolamento social e promover ressocialização do portador de transtorno mental.

O Diretor do Hospital Areolino de Abreu, Ralph Webester destaca que o trabalho em conjunto dos diversos órgão envolvidos torna o projeto de suma importância para os pacientes. “O projeto vai auxiliar no encaminhamento e continuidade de muitos processos, que hoje estão parados, que tem relação a pessoas que possuam algum tipo de transtorno mental, além de outras situações em que os pacientes mais carentes não tem possibilidade para resolver pendências”, apontou o médico.

Na ação do Projeto Mente Cidadã, será solicitado dos Defensores Públicos Petição Inicial para separar os pedidos de curatela para viabilizar a relação de perícias médicas pendentes de entrevista pessoal e perícia; Elaborar modelos e orientações para indicações como curador e ações com as instituições responsáveis para promover o acesso à documentação civil. O trabalho também será articulado com Tribunal de Justiça e Ministério Público.

A defensora Pública Patrícia Monte é a autora do projeto e  comenta que o projeto traz uma orientação jurídica as pessoas com transtornos mentais e seus familiares, no entanto ela destaca que o projeto tem outros pontos. “O projeto também visa chamar a atenção para a rede de assistência psicossocial. Em geral as pessoas envolvidas nessa realidade enfrentam uma dificuldade para obter serviços que estão garantidos em lei, como defensoria queremos mudar isso, impedindo a falta de documentação básica, que é um dos principais problemas enfrentados neste setor, e assegurando  o direitos de todos”, disse a defensora.