Dados consolidados da Secretaria de Fazenda apontaram que o Piauí conseguiu elevar o valor aplicado na saúde e cumpriu o teto mínimo definido pela Constituição, de 12%, atingindo um patamar de 12,28% no ano passado. Ao todo, as despesas totais com o setor ultrapassaram a marca de R$ 1,318 bilhão.

Em comparação ao ano de 2017, a alta nas despesas com a saúde chegou a R$ 110 milhões. Para este ano o desafio é ampliar o patamar de investimentos na saúde do Piauí e além disso, pautar o projeto de descentralização dos atendimentos.


Diante desse quadro, no que se refere ao gasto médio por habitante na saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou recentemente um panorama completo das despesas na área em cada Estado. O Piauí lidera as despesas no Nordeste, somando R$ 1.043,28 aplicados por cada habitante.

Em nível nacional o Estado ocupa a 14ª posição. Os valores foram calculados pelo CFM por intermédio dos dados consolidados de 2017 no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo (SIOP). Dos gastos observados no Piauí, R$ 458,94 são oriundos de receita. Neste sentido, na região Nordeste, o menor valor per capita é verificado no Maranhão, com R$ 750,45. No estudo, o CFM ainda sintetiza que em 2017, as transferências federais ficaram, em média em R$ 552,35.

Por região, o pior desempenho foi no Norte (R$ 287,43), seguido do Sudeste (R$ 324,72), do Nordeste (R$ 334,24), do Sul (¨R$ 378,83) e do Centro-Oeste, com R$ 754,46, cujo resultado sofreu o impacto da distorção causada pela concentração de recursos do Ministério da Saúde no Distrito Federal.

Autoria: Francy Teixeira/ Meio Norte