Reprodução Auriculoterapia busca melhorar qualidade de vida de funcionários da Sesapi

O uso de terapias alternativas aos tratamentos médicos convencionais ou até mesmo como complemento destes tratamentos vem ganhando cada vez mais espaço dentro da sociedade, e entendendo os benefícios que tais métodos apresentam para seus usuários a Secretaria de Estado da Saúde também decidiu apostar nessa ideia. Há dois anos, todas as sextas-feiras, a terapeuta Rosário Barbosa realiza sessões de auriculoterapia na gerência de atenção a saúde mental com os funcionários da Sesapi, buscando trazer uma melhoria na qualidade de vida pra todos.

A auriculoterapia é uma arte milenar ligada a medicina tradicional chinesa, que hoje é trazida pelo Ministério da Saúde para dentro da atenção primária. A proposta de trazer esse espaço veio após perceber o anseio de algumas pessoas por um local onde poderia ser feito um atendimento terapêutico visando melhoria da qualidade de vida dos próprios trabalhadores ao se sentirem desconfortáveis com algumas situações cotidianas, como dores de cabeça ou problemas crônicos.

Rosário Barbosa destaca alguns dos benefícios que essa terapia alternativa traz para os usuários. “Você trabalha o corpo em sua totalidade. Na orelha você encontra um micro sistema, com pontos relacionados a toda a sua estrutura corporal, com isso é possível identificar através dos pontos de dor os locais onde deve ser aplicada a terapia, isso permite um tratamento mais efetivo para diversos problemas que atingem as pessoas no seu cotidiano. Mas é importante destacar que é necessária uma continuidade do tratamento, não é algo que somente uma sessão vai resolver, precisa ser algo gradativo”, explica.

Laila Chaves é fisioterapeuta e participa do programa Amigos do Peito. Ela começou a participar das sessões de auriculoterapia em setembro de 2018 devido a crises de enxaqueca muito fortes que sentia, e fala que as sessões melhoraram muito sua qualidade de vida. “Eu só conseguia controlar as crises com medicamentos muito fortes e desde que eu comecei com a auriculoterapia, eu parei com o uso de remédios, já que as enxaquecas mais fortes também diminuíram. As crises, que antes duravam por dias seguidos, se tornaram em dores de cabeça mais simples”, fala Laila.

Conceição Pintos é outro exemplo dentro da Sesapi de alguém que se utiliza e recomenda a auriculoterapia. Ela participa das sessões há cerca de um ano e conta que o estresse diário foi o ponto decisivo que a fez adotar a terapia alternativa. “Eu já percebi uma melhora bastante chamativa na minha qualidade de vida, e sempre que possível eu recomendo para as pessoas aqui do trabalho, pois certamente é algo que irá ajudá-las assim como me ajudou”.

Por João Marcelo Ferry