Júnior Leal Estado intensifica vigilância e combate ao Aedes em São Raimundo Nonato Reunião das equipes de saúde

A Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde de São Raimundo Nonato estão com ações conjuntas para investigar e combater o aumento repentino de casos notificados de dengue e chikungunya no município detectado na 25ª semana epidemiológica que abrange o período de 16 a 24 de junho.

Os registros de chikungunya passaram de 44 casos na 24ª semana para 70 na 25ª, um acréscimo de 36 notificações, o que corresponde a 59%. Com relação à dengue, os casos passaram de 84 para 102, com 18 casos a mais, correspondendo 21,4% de avanço com relação à semana anterior.

Nos próximos dias, uma série de ações estará sendo desenvolvida pelas secretarias no intuito de reduzir esses índices. “Durante toda essa semana o município estará realizando mutirões de coleta de lixo, orientados por profissionais da saúde. Na quinta-feira (6) realizaremos uma capacitação para cerca de 70 profissionais de saúde com técnicos da coordenação de vigilância epidemiológica”, disse Miriane Araújo, gerente de Vigilância em Saúde.

No dia 7, sexta-feira, acontece uma audiência pública, com a presença do Ministério Público para que sejam discutidas, junto com a população, as medidas cabíveis. “Serão abordados, por exemplo, o ciclo biológico do vetor, as medidas preventivas como acúmulo de água, os principais sinais e sintomas da doença, todos esses pontos para que a população tenha consciência desses agravos”, disse a gerente.

Outras medidas, já tomadas, foram o alerta aos profissionais de saúde do município com relação à notificação dos novos casos, encaminhamento de uma equipe da epidemiologia pra orientar todas as unidades de saúde para a importância das ações e liberação da borrifação nos principais bairros que apresentaram os índices alterados das doenças.

O secretário Municipal de Saúde de São Raimundo Nonato, Jussival Júnior, disse que o município está em situação de alerta “e o material colhido na população infectada foi enviada para análise do Laboratório Central do Estado e a secretaria está se mobilizando com todos os postos de saúde da zona urbana, os agentes de endemias e os profissionais do Programa Saúde da Família, em parceria com as secretarias de infraestrutura e educação para reverter essa situação”.

Por Samara Augusta