Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Nova maternidade de Teresina: obras devem iniciar em maio
Francisco Costa já assinou o contrato com a empresa vencedora da licitação
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, assinou o contrato para a construção da nova maternidade de Teresina, unidade de referência em alta complexidade materno-infantil, cujo cronograma de execução prevê o início das obras para o mês de maio.
De acordo com Costa, após a assinatura do contrato com a construtora vencedora do certame licitatório, já foi feito “todo um cronograma e a empresa tem total disposição, para ainda no mês de maio, já iniciar as obras, com condições postas para fazer e cumprir o cronograma estabelecido para execução”, afirma. O contrato foi firmado com o Consórcio Hospitalar Teresina /Comtérmica/Sahliah.
A obra, orçada em aproximadamente R$ 84milhões, com recursos de emenda dos deputados federais Assis Carvalho e Iracema Portella, e ainda do Tesouro Estadual, terá impacto significativo na melhoria da assistência à mulher e o bebê. “Não resta dúvida que vai ser um dos caminhos para a solução, que vai contribuir muito para a melhoria na qualidade do atendimento à mulher na assistência ao parto, como também aos cuidados intensivos necessários às crianças, aos bebês pré-maturos que tanto precisam desses cuidados”, afirma o secretário.
Prevista para ser entregue em 24 meses, a nova maternidade terá uma estrutura moderna, com espaço físico mais adequado, com capacidade instalada bem mais expressiva que a atual Maternidade Dona Evangelina Rosa. A nova maternidade vai mais que dobrar a capacidade de atendimento em unidade de tratamento intensivo. Somente em UTI adulta, serão 20 unidades, assim como 30 leitos de UTI neonatal. Além desses, 45 leitos de Cuidados Intermediários e 20 de leitos Intermediários Canguru, que é um espaço para acolhimento de mãe e bebê. Portanto, serão 105 leitos para tratamento intensivo.
O espaço de acolhimento para um parto humanizado e melhores cuidados com mães e bebês conta ainda com a Casa de Gestante, Bebê e Puérpera, “uma estrutura o mais próximo possível de uma casa comum, que visa garantir a permanência de gestantes e puérperas de risco que exigem vigilância constante em ambiente não hospitalar, que não podem retornar ao domicílio, ou de mães que têm bebês internados na UTI, UCI ou na Unidade Canguru. Ou seja, uma estrutura que dá mais assistência aos cuidados com a mãe e bebê, permitindo que a mãe fique o mais próximo do seu filho”, explica Costa.
A nova maternidade
Unidade de Pronto Atendimento
Duas salas de admissão
Seis leitos de observação
Seis consultórios de admissão, sendo dois deles com estrutura para instalação de aparelho de ultrassonografia e cardiotocografia
Unidade/Serviço de Atenção à Mulher Vítima de Violência de Gênero
Unidade de Internação de Baixa e Alta Complexidade
Dois Centros de Parto Normal - 10 leitos de parto, pós-parto
Enfermarias de Alojamento conjunto (mãe e bebê): 90 leitos
Enfermarias de Gravidez de Alto Risco: 60 leitos
UTI Adulto: 20 leitos
UTI Neonatal: 30 leitos
Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCO): 45 leitos
Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCA): 20 leitos
Centro Cirúrgico Pediátrico/Neonatal: 04 salas
Centro Cirúrgico Obstétrico: 04 Salas
Centro Obstétrico: 06 Salas
Unidade de Medicina Fetal
Dotada de estrutura para ultrassonografia, cardiotocografia, estrutura cirúrgica básica para procedimentos de baixa complexidade
Por Graciene Nazareno