Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Governo discute Saúde Mental com coordenadores municipais
No evento será apresentado o Plano Estadual de Prevenção ao suicídio 2017/2018.
Discutir os caminhos para fortalecimento da assistência gratuita às pessoas em sofrimento psicológico é a proposta da Secretaria de Estado da Saúde no II Colegiado de Coordenadores de Saúde Mental do Piauí que acontece hoje e amanhã (9 e 10 de março). No evento será apresentado o Plano Estadual de Prevenção ao suicídio 2017/2018.
Em palestras, mesas redondas e oficinas, coordenadores, usuários, técnicos estaduais e representantes de órgãos do controle social irão trabalhar o planejamento das ações da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) visando a manutenção dos diversos atividades da saúde mental tanto no sistema prisional, quanto na assistência farmacêutica, projetos terapêuticos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e reabilitação psicossocial.
O Colegiado tem à frente a Gerência de Saúde Mental do Governo do Estado que tem a missão de fazer o monitoramento, supervisão e implementação das políticas de saúde mental no estado. "Então, a nossa função é mediar a negociação entre os municípios e o Ministério da Saúde na execução da política que vai desde a qualificação ao apoio técnico. Temos um grupo condutor da RAPS que leva todas as decisões para que os coordenadores possam encaminhá-las em seu território e às instancias específicas de cada município”, explica Gisele Martins, gerente.
No encontro, os coordenadores também serão orientados quanto à legislação que regem os princípios do trabalho desenvolvido por eles junto aos usuários, “para que seja um trabalho bem realizado porque não podemos perder o que já foi conquistado. Nisso, podem contar com o Ministério Público da mesma forma que temos essa parceria com o estado que sabe que o serviço não funciona satisfatoriamente sem ter o controle social ao lado”, disse a promotora Karla Furtado.
Para a coordenadora do CAPS da cidade de União, Taís Guimarães, o Colegiado é de grande importância para ao colhimento dos novos gestores, “para entendermos o trabalho que será realizado junto aos usuários que buscam tratamento em saúde mental e como fazer para ter êxito nessa missão de contribuir para propiciar a autonomia para essas pessoas e o melhor convívio tanto em família como em sociedade”.
Por Samara Augusta