Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
HGV é credenciado para oferecer Fisioterapia a pacientes com incontinência Urinária
Prevenção e reabilitação nas áreas de ginecologia, obstetrícia, urologia e oncologia.
Pacientes que sofrem com incontinência urinária podem ter outra alternativa de tratamento, além da intervenção cirúrgica, como a fisioterapia uroginecológica. O Hospital Getúlio Vargas (HGV) foi credenciado para oferecer o serviço, que já está funcionando e é indicado também na prevenção e reabilitação nas áreas de ginecologia, obstetrícia, urologia e oncologia.
A fisioterapeuta, especialista em Saúde da Mulher, Sávia Dias, explica que a fisioterapia uroginecológica e mamária é recente em relação a outras áreas da fisioterapia, mas bastante eficaz, tanto no tratamento de algumas sequelas pós-cirúrgicas, como também, na diminuição ou melhora dos sintomas da incontinência urinária. “Seja na incontinência urinária de esforço, que ocorre quando a mulher realiza algum esforço físico, ou na de urgência, que é quando o paciente perde urina, antes mesmo de ir ao banheiro, a fisioterapia vai aliviar este desconforto, fortalecendo a musculatura pélvica, melhorando a qualidade de vida e diminuindo o constrangimento que muitas mulheres sentem ao perder urina”, explica à especialista.
Ela explica que a fisioterapia também é indicada em mulheres que passaram por procedimentos invasivos de retirada de mama, após câncer de mama, onde são retirados os músculos peitorais, dificultando os movimentos. “A fisioterapia vem dar suporte ao tratamento e acompanhamento dessas mulheres e melhorar a qualidade de vida, favorecendo e ampliando os movimentos, para que essa paciente consiga realizar os afazeres de rotina”, ressalta a especialista.
Ela acrescenta que também vai atender o público masculino na parte urológica. “Vamos atender pacientes do sexo masculino, com incontinência urinária, seja porque passou por procedimento de retirada da próstata devido ao câncer de próstata ou por obstrução uretral, o tratamento que pode ser também bastante eficaz”, destaca Sávia Dias.
Ela explica que o trabalho iniciou com o estágio da Universidade Estadual sob o acompanhamento das professoras Patrícia Ventura e Andrea Lima e em seguida com a mestranda Karol Carvalho. Mas o serviço não podia ser contínuo porque não era credenciado ainda pelo SUS para podermos fazer o atendimento. “Agora os médicos podem encaminhar por via oficial, pelo SUS, para podemos fazer o atendimento", acrescenta a fisioterapeuta.
Por: Fátima Oliveira