Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Lacen passa a realizar os seis exames através do teste do pezinho
O Piauí passa a contar com 15 exames que devem ser realizados no atendimento pré e neonatal.
As crianças recém-nascidas no estado do Piauí agora podem contar com todos os seis exames contemplados pelo teste do pezinho para detectar a presença de algumas doenças ou predisposição do bebê para desenvolvê-las.
Desde 2015, o Laboratório Central do Estado (LACEN) vem passando por uma série de melhorias e, ainda em 2016, passou a realizar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quatro dos seis exames autorizados pelo Ministério da Saúde.
Agora, com os novos exames, o LACEN está apto a detectar, através do teste do pezinho, a doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase, hiperplasia adrenal congênita, fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito.
Com a ampliação dos tipos de exames realizados pelo Laboratório, a população do estado passa a contar com 15 exames que devem ser realizados no atendimento pré e neonatal. “São nove exames realizados pela mulher no pré-natal e seis no recém-nascido. E, com isso, chegamos à cobertura geográfica de 98% e 88% de cobertura populacional, ou seja, o Lacen está atendendo 220 dos 224 municípios e 88% da população de nascidos vivos”, informa o coordenador do laboratório de triagem neonatal, Felipe Pinheiro.
Para a realização dos novos exames pelo teste do pezinho, os profissionais do Lacen estão passando por treinamento com profissionais do Rio de Janeiro e da Bahia, “em seguida iremos às 11 regiões do estado para capacitar as equipes municipais de saúde”, disse o coordenador.
O exame de triagem neonatal
A triagem neonatal compõe uma série de exames laboratoriais com o objetivo de detectar de maneira precoce alterações genéticas, erros de metabolismo e outras patologias assintomáticas no período neonatal. A maioria dessas doenças pode ser tratada com sucesso, desde que sejam identificadas antes de manifestarem seus sintomas claramente, a ponto de serem identificados por pais e médicos.
Por Samara Augusta