Allana Sousa Hanseníase e tuberculose são pauta de Fórum Estadual Diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Moraes.

 

 

Faculdades, órgãos de saúde e entidades civis estarão reunidas hoje e amanhã (5 e 6) durante o III Fórum Integrado de Hanseníase e Tuberculose, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, no auditório da Facime/Uespi para debater sobre essas doenças que ainda preocupam o Piauí pelos índices de ocorrência.

 

Em 2015, o Estado notificou 1.623 casos de hanseníase e 804 casos de tuberculose. “De certa forma, a população parece ter esquecido que a hanseníase e a tuberculose existem em nosso Estado. Então, nós temos que alertar que a tuberculose pode matar e a hanseníase tem alto poder incapacitante”, disse a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Secretaria, Karina Amorim.

 

Segundo a coordenadora, a gestão estadual tem o desafio de apoiar os municípios, capacitando seus profissionais de saúde, para que eles tenham condições de oferecer o acesso à população, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento “e assim, podemos bloquear a transmissão da doença”.

 

De acordo com Lucimar Batista, da Coordenação Estadual e Nacional do MOHAN (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), o Estado teve muitos avanços com relação à qualificação dos profissionais que lidam com a hanseníase na atenção básica, “o que nos ajuda bastante na busca ativa e diagnóstico das pessoas acometidas pela doença”.

 

“Mas, temos ainda muitos desafios, porque essas pessoas estão sendo diagnosticadas tardiamente, enquanto o ideal é o diagnóstico precoce. Nos mutirões que fazemos, temos detectado até dez casos em apenas um dia. Precisamos informar a sociedade quanto à doença, somente assim alcançaremos o diagnóstico precoce”, esclarece Lucimar Batista.

 

No primeiro dia do Fórum foram discutidos, dentre outros temas, o cenário atual da tuberculose e hanseníase no Estado, a neuropatia na hanseníase e direitos das pessoas com hanseníase.

 

O Fórum continua nessa quarta-feira (6), a partir das 8h30 com palestras e debates sobre reações e recidivas em hanseníase, tuberculose X tabagismo e controle de infecção nos serviços de saúde.

Samara Augusta
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