Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Professora da Uespi desenvolve técnica para tratar úlceras diabéticas
O método será implantado na rede estadual de saúde e a intenção é que o projeto seja levado ao interior do estado ainda este ano.
A professora do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Maura Porto, apresenta em tese de doutorado uma técnica para cicatrização de úlceras diabéticas com o uso de laser. Úlceras diabéticas são feridas, comumente encontradas nos pés de pacientes com diabetes, que cicatrizam a longo prazo. O método será implantado pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) para o tratamento das feridas. A intenção é que o projeto seja levado ao interior do estado ainda este ano.
O quadro de úlceras diabéticas torna o paciente suscetível a infecções que podem se espalhar e levar a amputação da perna. “Além de debilitar o paciente, o governo tem muitos gastos com curativos, internação e, se for necessário realizar a amputação, a pessoa será aposentada”, explica a professora Maura Porto. Segundo a docente, o objetivo do estudo é “evitar a progressão da ferida e tentar fazer a cicatrização o mais rápido possível”.
Em 30 dias, foi possível fechar os ferimentos que, geralmente, demoram até dois anos para sarar. Alguns casos não cicatrizaram completamente em um mês, mas houve uma melhora extremamente significativa. A técnica é simples, indolor, e tem baixo custo. A pesquisa foi realizada por meio do Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (Pibeu) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O estudo teve apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa do Piauí (Fapepi).
“O tratamento mostrou um resultado muito satisfatório, muito animador, que vai ser utilizado pela Sesapi para implantação em centros que estão sendo programados para atenção especializada ao paciente diabético”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Francisco Costa. Serão distribuídos inicialmente cinco centros pelo Piauí, nos municípios de Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano e Bom Jesus.
Por Camila Oliveira