Uma audiência com representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) e da Fundação Oswaldo Cruz – Unidade Piauí – Fiocruz, foi realizada, na última segunda-feira (15), na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), com o objetivo de discutir alternativas, no âmbito da pesquisa científica, de combate ao mosquito Aedes aegypti.

O presidente da Fapepi, Francisco Guedes, destacou a importância do envolvimento da Fapepi nas discussões sobre o assunto. “Fico muito feliz de estar coordenando uma discussão como essa entre a Sesapi e a Fiocruz, pois em meio ao contexto que estamos vivendo é necessário que a Fapepi, como instituição de fomento à pesquisa, possa analisar como contribuir na luta contra o mosquito Aedes aegypti. Estamos estudando algumas alternativas e entre elas está a criação de editais específicos para pesquisas nessa área e a capacitação de profissionais na sede da Fiocruz no Rio de Janeiro”, declarou.

Presente na reunião, o secretário de Estado de Saúde, Francisco Costa, falou sobre o objetivo do encontro. “Hoje temos uma preocupação muito grande com o vírus zika por conta da sua relação com a microcefalia o que tem nos levado a discutir alternativas nas mais diversas áreas, assistência, prevenção, reabilitação e com essa parceria entre Sesapi, Fiocruz e Fapepi estamos em busca de processos inovadores que possam nos auxiliar no combate ao mosquito”, explicou.

Na oportunidade, foi definido que novos seminários serão realizados, tendo em vista a conscientização sobre o assunto, além de um mapeamento dos estudos já desenvolvidos no Estado, observando a capacidade de aplicação dos resultados encontrados através do contato com os pesquisadores envolvidos, que também acontecerá por intermédio da Fapepi.

Para o coordenador da Fiocruz/Piauí, Regis Gomes, “a ideia dessas articulações é buscar a alternativa mais adequada à realidade do Estado, no que diz respeito ao combate das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, aproveitando pesquisas que já são desenvolvidas e incentivando o desenvolvimento de novos estudos”.

Por Allan Campelo