Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Aedes aegypti: Amariles Borba destaca limpeza da caixa d'água em palestra na Agespisa
Para que o reservatório não se torne um potencial criadouro do mosquito
“Como um animal tão pequeno está conseguindo debilitar tantas pessoas?”. Essa foi a pergunta que a médica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), fez hoje durante palestra na Agespisa, sobre a importância de combater o mosquito Aedes aegypti. Além de responder a pergunta, a médica fez esclarecimentos sobre o transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika, na manhã desta sexta-feira, 29, no auditório do edifício-sede da empresa.
Apresentando um dossiê do mosquito, Amariles mostrou como ocorre a contaminação através da picada do Aedes aegypti, seu ciclo de vida e reprodução e, principalmente, as formas de evitar a proliferação do vetor.
“Em Teresina, há um agravante causado pelas condições climáticas. Aqui, o mosquito leva apenas cinco dias para se reproduzir, quando em outros locais esse tempo é de 10 dias. Dessa forma, nós temos seis gerações de mosquito em apenas um mês”, destacou a médica.
A palestrante ressaltou que um dos cuidados domésticos essenciais que a população deve ter é com a caixa d’água. Para que o reservatório não se torne um potencial criadouro, o morador deve mantê-la bem vedada e fazer manutenção periódica, a cada seis meses.
A infectologista Amparo Salmito, gerente de Epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS), também proferiu palestra sobre as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Nas três enfermidades, os pacientes apresentam febre. Assim como a dengue, a chikungunya causa dores no corpo, mas principalmente nas articulações. Já a febre zika tem o agravante de estar relacionada com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia”, destacou Amparo Salmito.
No encerramento da palestra, a médica Amariles Borba deixa um alerta: “Enquanto aguardamos os avanços das pesquisas científicas, a estratégia continua sendo eliminar os focos do mosquito, impedindo seu desenvolvimento e reprodução. A prevenção deve ser permanente”.
Fonte: Agespisa