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Comitê define protocolo de atendimento de bebês com microcefalia no Estado
O documento aponta o caminho que mães e bebês percorrerão na rede hospitalar estadual.
Em mais um passo nas ações de atendimento aos casos de microcefalia pela Secretaria de Estado da Saúde, o Comitê de Operações Emergenciais em Saúde Pública no Piauí – Microcefalia definiu o fluxograma de identificação e acompanhamento de bebês com microcefalia no Piauí.
O documento aponta o caminho que mães e bebês percorrerão na rede hospitalar estadual, desde o nascimento do bebê com suspeita de microcefalia até o fechamento do diagnóstico da doença e encaminhamento para aconselhamento e investigação específica. Os procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde(SUS), portanto, gratuito em sua totalidade.
Assim que o recém-nascido é notificado com suspeita de microcefalia, será encaminhado ao hospital de referência do Estado, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), onde passará por investigação diagnóstica. A investigação consta de uma série de exames de anamnese e físicos para a avaliação da extensão do comprometimento no desenvolvimento da criança.
Os exames sorológicos da mãe e do bebê para Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes simples e Parvovírus B19 serão realizados pelo LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí). O exame citobioquímico do líquor (líquido cefalorraquidiano) do recém-nascido será realizado pelo Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP).
Nos casos em que a microcefalia for identificada antes ou durante o parto, ou ainda que a grávida tenha relatado manchas avermelhadas no corpo durante a gravidez, será coletado líquido amniótico e encaminhado para o LACEN para armazenamento e cadastro no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e poderá ser utilizado, posteriormente, para testes adicionais.
Os exames físicos serão realizados na Maternidade Dona Evangelina Rosa, como os de fundo de olho e triagem auditiva, e no Centro Integrado de Reabilitação(CEIR), que será responsabilidade o de tomografia computadorizada.
O protocolo ressalta a necessidade do hospital de origem da paciente fazer o agendamento no serviço de referência (MDER) para ter acesso a consultas, avaliações e realização de exames.
Por Samara Augusta