No próximo dia 20, quinta-feira, as pesquisas científicas desenvolvidas no Piauí para o aprimoramento dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estarão em pauta no Seminário Programa Pesquisa para o SUS - PPSUS, no Diferencial Buffet. O evento é realizado numa parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Defit/MS).

O Seminário tem como objetivo definir temas e linhas de pesquisa de interesse do estado do Piauí com o propósito de construir o edital do PPSUS-PI – Edição 2015/2016. “Esse Programa faz um chamado aos gestores, pesquisadores, técnicos, instituições de ensino e representantes do controle social e de saúde do Piauí para desenvolver pesquisas segundo as diretrizes do MS, mas priorizando as mais adequadas ao perfil e as necessidades do Estado, de acordo com a avaliação epidemiológica e realidade de hoje”, explica Ioli Piauilino, Coordenadora de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Saúde.

Na prática, as pesquisas realizadas com o apoio do PPSUS norteiam o desenvolvimento de políticas estaduais na área da Saúde, levando em consideração as peculiaridades de cada Estado. Durante o evento, serão proferidas palestras que abordem temas como a metodologia a ser aplicada na seleção das prioridades de pesquisa, os principais indicadores do Estado para realização de pesquisas em saúde e o panorama organizacional e epidemiológico local, focando-se nos principais desafios a serem enfrentados.

“A grande questão que temos hoje e que apresentaremos no seminário, é que realmente os projetos priorizem as necessidades atuais, dentro das linhas definidas pelo Ministério, para que tenhamos um retorno com a aplicabilidade daquilo que se investiu no custeio da pesquisa para o melhoramento dos SUS”, disse Ana Eulálio, diretora da Unidade de Planejamento da Secretaria de Saúde.

O Piauí participa do PPSUS desde sua primeira edição, em 2003, financiando uma média de 12 a 15 pesquisas a cada edital. O custeio desses projetos conta com aporte do MS por meio de parceria com Conselho nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Ministério da Ciência e Tecnologia. A contrapartida do Estado é viabilizada através da Secretaria de Saúde e a execução desse processo se dá através da FAPEPI.

Por Samara Augusta