Estão concluídas as obras de adequação e estruturação física para o funcionamento da Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares, cujo objetivo principal é regular as internações de forma a garantir a continuidade do cuidado e dar resolubilidade aos usuários do SUS. Ficará a cargo da Central, também, o gerenciamento e a priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do SUS.

O trabalho da regulação será estabelecido pelo complexo regulador e por suas unidades operacionais, que são a Central de Regulação de Consultas e Exames, a Central de Regulação de Urgências e a Central de Regulação de Internações Hospitalares, onde o médico regulador garante o acesso baseado em protocolos e classificação de riscos.



“A Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares é a unidade operacional que coordena o processo de regulação do acesso aos leitores e aos procedimentos hospitalares eletivos e de urgência. Dessa forma, a Central vai garantir o acesso dos usuários aos serviços de assistência hospitalar do SUS em tempo hábil e regular a fila de espera de acesso à assistência hospitalar”, explicou Luciane Formiga, coordenadora-geral da Central.

Os procedimentos que serão regulados serão internação/transferência em leitos de UTI (adulto, pediátrica e neonatal e obstetrícia); internação/transferência em leitos de retaguarda clínico (adulto e pediátrico); atendimentos nas urgências e emergências; assistência ao parto e ao nascimento.

Os hospitais regulados são Hospital Getúlio Vargas (HGV), Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP), Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), Hospital da Polícia Militar (HPM), Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Hospital Universitário (HU), Hospital Regional de Campo Maior, Hospital Regional Tibério Nunes, Hospital Regional Chagas Rodrigues, Hospital Regional Senador J. Cândido Ferraz, Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, Hospital Municipal de União e Hospital Senador Dirceu Arcoverde.



“A operacionalização do sistema deverá iniciar no final deste mês. Foram investidos recursos, através do tesouro estadual, para a adequação da estrutura física, aquisição de equipamentos, infraestrutura de internet, além do sistema e software da regulação”, completou Luciane.

A equipe que trabalhará na Central é composta por 14 médicos reguladores efetivos, duas enfermeiras efetivas e 20 videofonistas, através de uma empresa terceirizada. 
 

Por Flávio Moura