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Diretor do HGV diz que existem outras soluções para desafogar HUT
O HGV, atualmente, é o único hospital público do Estado que atende casos complexos e de alta complexidade
O diretor-geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Carlos Iglézias Brandão, disse na manhã desta quarta-feira (26) que existem outras soluções para desafogar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A melhor alternativa, segundo ele, seria adaptar um dos hospitais da periferia para atender a urgência, além de colocar para funcionar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Renascença, que já está pronta, bem como ampliar a retaguarda do HGV. “Além de melhor utilizar o Hospital Universitário (HU)”, completou.
“Não seria mais possível reabrir o Serviço de Pronto-Socorro (SPS) do HGV”, segundo Iglézias. “A estrutura física antiga já foi completamente transformada em um Centro de Diagnóstico e Tratamento e os recursos humanos estão trabalhando no Hospital de Urgência de Teresina (HUT)”, enfatizou.
Segundo Iglézias, seria como andar para trás, quando o hospital está avançando rumo a uma medicina do futuro, realizando procedimentos e cirurgias que, antes, eram impensáveis no Piauí.
"È bom ressaltar que o Hospital Getúlio Vargas evoluiu e hoje deve ser motivo de orgulho para os piauienses pelo grau de resolubilidade que consegue dar. Tratamentos complexos que, no passado, só existia em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro”, explicou.
Para o diretor, abrir uma nova porta de urgência no HGV seria necessário desmanchar uma obra que já foi concluída e fazer uma nova obra física no hospital porque o atendimento em urgência tem necessidades específicas. “Significaria um desmonte daquilo que vem sendo construído nos últimos cinco anos”, disse.
O HGV, atualmente, é o único hospital público do Estado que atende casos complexos que nenhum hospital resolve e que, antes, nenhum outro no Piauí realizava, o que não seria possível com uma urgência e emergência funcionando novamente.
Ainda segundo o diretor, foi realizado um amplo investimento para estruturar a área física e transformá-la em um Centro de Diagnóstico e Tratamento por Imagem com capacidade para realizar procedimentos de alta complexidade, como o serviço de hemodinâmica, que realiza tratamento de aneurismas e doenças coronárias através de procedimentos endovasculares como angioplastia, arteriografia, aortografia, embolização de angioma e de aneurisma cerebral.
“Hoje, o HGV é o serviço que mais realiza embolização de aneurisma no Piauí, isso só foi possível com a saída do SPS em 2008”, explica Iglézias.
Por Fátima Oliveira