Eduardo Neto/Sesapi Subnotificação prejudica tratamento de pacientes com hepatite I Seminário Estadual de Hepatites Virais acontece no Diferencial Buffef

Dos casos de hepatite notificados no Piauí, 39,9% são registrados como causas desconhecidas que, para fins de investigação, entram como subnotificação. Essa subnotificação foi amplamente discutida na manhã desta quinta-feira (12) no I Seminário Estadual de Hepatites Virais realizado no Diferencial Buffet, em Teresina.

De acordo com a coordenadora estadual de Epidemiologia, o Estado conta com uma equipe multiprofissional para atuar na prevenção e tratamento da doença, no entanto, alguns municípios precisam realizar a notificação de forma eficaz para otimizar as investigações. “Para liberar a medicação e disponibilizar profissionais para acompanhar os pacientes, é preciso que as notificações e encaminhamentos estejam adequados conforme diretrizes do Ministério da Saúde”, explica a coordenadora Amélia Costa.

O Seminário é uma realização da Secretaria de Estado da Saúde  do Piauí (Sesapi), através da Coordenação de Epidemiologia. Durante a abertura, o superintendente de Assistência à Saúde,  Pedro Leopoldino afirmou que, embora a hepatite seja um dos assuntos mais comentados no meio dos profissionais de saúde, ainda há muito a ser feito para reduzir as transmissões e infecções da doença.

“É importante que os profissionais de saúde adotem sua condição de estar a serviço da população e oriente melhor seus pacientes para as questões de higiene e cuidado com a saúde”, declara o superintendente.

O evento reúne os 224 municípios do Piauí e profissionais de saúde ligados às patologias virais. A hepatite é uma doença silenciosa que ataca o fígado e pode levar a obtio. As hepatites virais podem ser transmitidas por via sexual, ou por compartilhamento de seringas e alicates. Por ser silenciosa, os sintomas costumam aparecer quando o agravo já está alto, por isso é recomendável fazer a testagem e procurar os serviços de saúde regularmente.

Por Flalrreta Alves