Respeito às diferenças, acolhimento humanizado, ambiente mais propício para o trabalho para garantir o bem estar de pacientes e usuários, apoio à família e incentivo a convivência em casa, com pleno acompanhamento do hospital. Essas são apenas algumas das evoluções que pretende implantar a Política Nacional de Humanização no que se refere ao tratamento nos hospitais psiquiátricos. É para garantir que essas mudanças sejam sentidas na ponta por pacientes e funcionários, que o Hospital Areolino de Abreu vem trabalhando numa série de propostas. Se por um lado outras formas de tratamento vêm sendo implantadas, por outro os funcionários vem se preparando não apenas para melhorar o atendimento aos pacientes para promover uma gestão mais participativa. Nesta sexta-feira está sendo encerrada a II Semana de Sensibilização da Política de Humanização do Hospital Areolino de Abreu. Desde quinta, funcionários de todos os setores do Hospital trabalharam em análises, dinâmicas e discussões no sentido de conhecer os dispositivos da Política Nacional de Humanização. “Assim como na I Semana estamos refletindo sobre o acolhimento, a questão da ambiência que é garantir um ambiente mais bonito, saudável e propício para o trabalho e para o tratamento, além da questão da gestão participativa e dos Grupos de Trabalho de Humanização”, explica a diretora do Hospital, Márcia Astrês. Para a ouvidora e assistente social do HAA, Francisca Soares, uma das principais conquistas da política no Hospital é a participação de todos os funcionários. “Todos os meses trabalhamos algum tema que é proposto pelos próprios funcionários. Todos podem e devem participar. São enfermeiros, assistentes sociais, técnicos, profissionais da limpeza, terapeutas ocupacionais. Qualquer um pode sugerir um tema. O importante é que todos sintam como participantes ativos dessa mudança” ressalta a ouvidora.