O Serviço de Pronto Socorro do Hospital Getúlio Vargas começa a desafogar depois de 67 anos de lotação. Nesse segundo dia de transferência, o movimento está tranqüilo, somente as ambulâncias do SAMU estão chegando com pacientes vítimas de traumas. Quem está hoje na recepção do Pronto Socorro percebe a diminuição do fluxo depois de 67 anos de muita luta. Apenas 21 pacientes deram entrada hoje. Ontem nas primeiras horas, já eram 57 pacientes. “Graças ao Governo do Estado, depois de tantos anos, estamos começando a ter dias tranqüilos e o usuário começa a receber um atendimento mais humanizado. No segundo dia, já percebemos isso”, esclareceu aliviado o diretor geral do HGV, Noé Fortes. Ontem foram atendidos 234 pacientes no Pronto-Socorro do HGV, a maioria vítima de traumas decorrentes de acidentes de trânsito, ferimentos com arma de fogo e branca. A Secretaria de Saúde encaminhou, agora no começo da manhã, mais duas ambulâncias para ajudar a reforçar o processo de transferência. Hoje, 29, três pacientes clínicos foram transferidos para o Hospital de Urgência de Teresina. Ontem, 28, foram transferidos 15 pacientes. Para Noé Fortes a população começa a entender o processo de mudança e o Pronto Socorro aos poucos está desafogando. “Hoje temos sete pacientes no pátio, mas os corredores ainda estão lotados”, disse. Segundo ele, os médicos ortopédicos estão realizando cirurgias em regime de mutirão para que os pacientes que já estão internados sejam liberados imediatamente, desta forma, são mais leitos que ficarão disponíveis. Ontem, 28, nove pacientes ortopédicos foram operados. “Estamos trabalhando duro para que o usuário tenha mais qualidade no atendimento”, encerra o diretor. Por Fátima Oliveira