Samara Augusta Secretário Florentino participa de audiência pública na AL sobre cardiopatia congênita

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, apresentou hoje, 30, em audiência pública na Comissão de Saúde, Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, as providências que vêm sendo executadas pela Secretaria para a realização de cirurgias para zerar a fila de pacientes com cardiopatia congênita no próprio estado do Piauí.

A primeira ação será próximo dia 22 de setembro, com a realização da primeira etapa do mutirão para procedimentos dessas cirurgias em 21 recém-nascidos que se encontram cadastrados na fila de espera do estado para realização do Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

Florentino Neto colocou o posicionamento do governo “no sentido de realizar mutirões de cirurgia. Para isso, estamos com o apoio de vários médicos do estado do Piauí e do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), viabilizando resolver o problema da lista de espera”.

Outra medida tomada, segundo o secretário, será fazer investimentos no Hospital Getúlio Vargas e no Hospital Infantil Lucídio Portela para que “em médio e longo prazo de tempo possamos utilizar aquelas estruturas já que nesse momento para as cirurgias em regime de mutirão vamos utilizar o Hospital São Paulo, da rede privada”, disse.

Foi apresentada, também, como medida para atender a demanda de cirurgias de cardiopatias congênitas, a interação entre os profissionais das equipes da Secretaria com os do Procape “para que haja a capacitação dos nossos profissionais de saúde para a realização permanente dessas cirurgias pelo Governo do Estado”, informou Alderico Tavares, superintendente de Atenção à Saúde.

Participaram da audiência órgãos do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar e outras instituições do controle social. A juíza da Infância e Adolescência Maria Luiza, reconheceu as dificuldades da Secretaria em atender às demandas, “e em reunião com o secretário de saúde, ele expôs toda a situação e vimos o empenho na tomada de medidas de curto, médio e longo prazo para resolvermos de uma vez essa lacuna no atendimento médico do Estado”.

No Brasil, 28 mil crianças nascem com problemas cardíacos congênitos. Destas, apenas 22% recebem o tratamento adequado, mostrando que esse é um problema vivido em vários estados da federação por falta de profissionais especializados para a realização desses procedimentos.

Na audiência, o secretário chamou a atenção para os reconhecidos avanços no fortalecimento da assistência à gestante e ao bebê nos hospitais do interior do estado, o que propiciou salvar inúmeras vidas.

Samara Augusta