Preocupada com a proliferação da dengue no Estado, a Secretaria Estadual da Saúde através da Diretoria da Unidade de Vigilância e Atenção Básica a Saúde - DUVAS estiveram reunidas na manhã de hoje, 21, no auditório da Facime, com gestores e técnicos da saúde para a realização do Encontro Técnico sobre a Dengue. O evento contou com a participação do secretário estadual da saúde, Assis Carvalho, o Presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando e ainda de prefeitos, secretários municipais, diretores de hospitais e universidades, bem como representantes dos 33 municípios do Piauí prioritários para o combate a doença. O objetivo do Encontro é apresentar dados da Dengue no Piauí, discutir estratégias de combate à doença (conjunto de ações a serem realizadas/intensificadas pelo Estado), relatar experiências do município de Teresina e a entrega de bombas costais que serão gerenciadas pelas Regionais de Saúde do Estado. Para o secretário de saúde, Assis Carvalho, o momento é importante para a motivação das pessoas no combate ao mosquito Aedes Aegipty. “Esse Encontro ajuda a motivar as pessoas no que diz respeito ao seu papel frente ao combate do mosquito transmissor da dengue. Eu acredito fortemente que existe uma boa vontade das lideranças que trabalham com a saúde em cada município para que em 2008 a gente tenha uma situação bem melhor que a do ano passado”, disse. De acordo com a Diretora da DUVAS, Gorete Ferreira, a ocasião serve também para estreitar relações. “Um dos nossos objetivos é a aproximação para mobilizar gestores, secretários e técnicos da saúde, para que nós possamos estar revendo o plano nacional e municipal de combate a dengue, que foram lançados em 2002, e também estar incorporando novas estratégias e experiências para ações mais eficazes no combate a dengue, e principalmente, diminuir a mortalidade em decorrência da dengue hemorrágica” afirmou. O município de Marcolândia esteve presente no evento, por meio de sua representante, Maria Dalva Alencar, que aprovou a iniciativa e aproveitou para fazer um alerta. “Nunca é demais a gente receber informações relacionadas à dengue, já que este é um grande problema que temos enfrentado em nosso Estado. Mas precisamos também sempre frisar que não adianta apenas o Governo e outras autoridades trabalharem na luta contra a doença, a população precisa se conscientizar do perigo que ela representa. Cada um tem que fazer a sua parte, para que juntos a gente possa acabar com esse problema”. O Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, lançou, em julho de 2002, o Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), com uma previsão de recursos da ordem de R$ 1 bilhão por ano para as ações de combate à endemia, o que representa um investimento de cerca de R$ 2,7 milhões por dia. O principal objetivo seria a prevenção para reduzir, ao máximo, o número de casos de dengue no país. Com a descentralização da saúde e o lançamento do PNCD, ficaram estabelecidas as atribuições e competências do estado e dos municípios com relação ao combate da doença. Entre as principais atividades desenvolvidas pelo Estado estão à coordenação, supervisão, acompanhamento e assessoria técnica aos municípios, acompanhamento da evolução dos casos de dengue por meio dos sistemas de informação e dos indicadores de risco como o índice de infestação predial, vigilância laboratorial e epidemiológica, além da execução de ações de forma complementar e suplementar as ações dos municípios. A programação continua à tarde, onde técnicos da Secretaria da Saúde se reúnem com diretores de hospitais e gerentes regionais de saúde para discutir os procedimentos de assistência médica a pacientes com dengue.