O Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas realizou 844 atendimentos durante o período do carnaval. Apesar da demanda, tudo transcorreu normalmente. O esquema para atender os pacientes durante os quatro dias de folia foi um sucesso. “Foi mantida a escala de plantão e ampliado os insumos e material médico-hospitalar. De sexta-feira à quarta-feira de cinzas, trabalharam quatro cirurgiões, em cinco salas de cirurgias, quatro clínicos, dois pediatras, dois ortopedistas, dois anestesistas e ainda um aumento do pessoal da administração para atender qualquer eventualidade. Em cada especialidade, ficou um médico de sobreaviso”, explicou o diretor geral do HGV, Noé Fortes. Foram realizadas quase 200 internações e 71 cirurgias durante o período carnavalesco. O estoque de medicamentos e material médico-cirúrgico foi reforçado em 20%. Segundo o Relatório por Motivo/Causa de Atendimento divulgado hoje, 07, pelo HGV, os acidentes com motocicletas foram os recordistas durante a folia de Momo. Somente no período de 02 a 06 de fevereiro, 113 pessoas deram entrada no Pronto-socorro vítimas de acidente de moto. Acidentes com arma branca foram 23; com arma de fogo, 10; acidentes envolvendo veículos na zona urbana e rural foram 20. O maior número de atendimentos foi do município de Teresina, com mais de 500 pacientes. Em seguida ficou o município de Timon, que totalizou 70 atendimentos. Os municípios de União, Esperantina e José de Freitas também tiveram grande demanda dos atendimentos no hospital. Durante o período do carnaval houve uma procura maior em relação aos atendimentos básicos como odontológico, pediátrico e outras especialidades que poderiam ter sido realizados num hospital da periferia. “Isso demonstra que mesmo sendo um hospital para atender casos de alta complexidade, o HGV continua sendo referência para a atenção básica também”, esclareceu o coordenador do SPS, Eduardo Ramos.