A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Superintendencia de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, encaminhou nesta terça-feira (26) para todas as 11 regionais de saúde, uma nota técnica com orientações sobre controle vetorial das arboviroses. O objetivo é melhorar em todos os municípios o monitoramento e enfrentamento de vetores como o Aedes Aegypti.

Para o perimetro urbano a nota destaca as Atividades de Tratamento e de Pontos Estratégicos, que consistem na visita em todos os imóveis do perimetro urbano bem como áreas que favorecem o surgimento de criadouros, para a detecção, identificação e eliminação desses criadouros. A nota traz ainda orientações para as atividades de fiscalização em localidades rurais, com orientações próprias para cada localidade.

A nota reforça ainda a importância da realização e envio de dados que compõem o LIRAa/LIA, indice de infestação predial larvária que retrata a realidade sobre a presença do mosquito e suas larvas nos municípios.

“A nota técnica também especifíca para os municípios o uso adequado de produtos inseticídas para o controle dos vetores. É preciso reforçar ainda que o controle desses vetores deve ser principalmente pela eliminação de criadouros, essa é a medida mais efetiva para a redução de casos. O reforço dessas atividades de fiscalização é essencial para melhorar os resultados do Piauí no enfrentamento a dengue”, explica o supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar.

Outro ponto destacado na nota técnica é a importância do registro de dados nos sistemas oficiais de informação. Os dados registrados corretamente permitem os orgãos de saúde como a Sesapi, acompanhar a realidade dos municípios piauienses, tomando decisões e estratégias adequadas para cada situação identificada. Os dados permitem ainda a verificação e avaliação sobre solicitações de insumos feitos pelos municípios.

“Queremos dessa forma apoiar os nossos municípios não somente na vigilância epidemiológica, mas também  nos trabalhos de controle vetorial, pois sabemos que esse enfrentamento é essencial para a redução efetiva de casos”, fala a superintendente de atenção primária a saúde e municípios da Sesapi, Leila Santos.