A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Comitê Estadual de Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, deu início nesta terça-feira (12) ao primeiro dia de atividades do Fórum Estadual de Prevenção de Mortalidade Materno, Infantil e Fetal da Macrorregião Meio Norte. O fórum vai qualificar profissionais da macrorregião em diversos temas como investigação de óbitos, dengue na gravidez e no puerpério, sindromes hipertensivas e as hemorragias pós-parto. 

O Comitê Estadual busca reduzir os indices de mortalidade materna, infantil e fetal no Piauí através de qualificação de profissionais, elaboração de estratégias para o enfretamento da mortalidade bem como a implantação de comitês regionais, municipais e hospitalares, no intuito de integrar todas as esferas de assistência a saúde nesse trabalho.

“O enfrentamento a mortalidade materna, infantil e fetal é uma das prioridades do governo estadual, por isso, o comitê foi instituído no ano passado e vem desempenhando esse papel de qualificação de gestores e profissionais através de ações como o fórum, buscando melhorar ainda mais os indicadores que noa no de 2023 já apresentaram redução”, destaca a superintendente de atenção primária a saúde e municípios, Leila Santos.

O evento seguirá até a quarta-feira (13) com a qualificação de profisisonais que atuam diretamente na assistência prestada as gestantes, puérperas e seus bebês.

“Estamos em mais trabalho junto a uma de nossas macrorregiões e durante estes dois dias o objetivo é o de melhorar os indicadores de mortalidade desses grupos. No ano passado, os números já foram animadores, com uma redução acima de 30% em relação ao ano de 2022 e agora queremos fortalecer e integrar ainda mais os diversos setores que se envolvem nesse trabalho para termos resultados ainda melhores”, explica o presidente do Cômite Estadual, Arimatéa Santos.

Entre os temas trabalhados no evento, ampliando as abordagens devido ao contexto atual do Brasil em relação a dengue, o fórum levou aos profissionais informações sobre a dengue na gravidez e no puerpério.

“Entendemos que a dengue é uma pauta muito importante atualmente e trouxemos ela para a realidade do nosso trabalho como comitê, uma vez que a dengue na gravidez e no puerpério, quando o caso é identificado como grave, tem uma maior taxa de mortalidade quando comparado a casos de dengue em mulheres não gestantes”, destacou Arimatea Santos.