Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Hospital Natan Portella realiza I seminário de HIV/Aids pelo Dezembro Vermelho
Durante o evento, os colaboradores do hospital tiveram acesso a informações como o painel epidemiológico do HIV no Piauí, bem como informações mais atualizadas sobre a infecção e sobre o tratamento
Seguindo o calendário de ações voltadas para a campanha do Dezembro Vermelho, que trabalha a conscientização sobre o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella realizou nesta quinta-feira (14), o I Seminário de HIV/AIDS do IDTNP, com a temática “ A cara do HIV no século XXI”.
Durante o evento, os colaboradores do hospital tiveram acesso a informações como o painel epidemiológico do HIV no Piauí, bem como informações mais atualizadas sobre a infecção e sobre o tratamento.
O diretor do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, Jurandir Martins, destaca a importância de desenvolver ações como o seminário, que buscam aprofundar conhecimentos sobre o tema do HIV.
“Queremos conscientizar cada vez mais a população piauiense a importância de medidas de prevenção para cortar a cadeia de transmissão, bem como destacar como é essencial, caso a pessoa seja infectada, dar o seguimento correto ao tratamento”, fala o diretor do IDTNP.
A médica Infectologista, Elna Amaral, coloca a importância de se entender as diferenças entre a presença do HIV na vida de uma pessoa nas décadas de 80 e 90 e a presença do HIV na vida de uma pessoa atualmente.
“Antes não tínhamos muito que fazer pelas pessoas com HIV, mas nos dias atuais possuímos uma facilidade para diagnosticar o paciente, bem como um tratamento de fácil acesso e que garante qualidade de vida”, fala a médica.
Ela destaca ainda que o cenário mais preocupante que temos hoje em relação ao HIV é o aumento de casos em jovens na faixa etária de 15 até 24 anos.
“Esse aumento de casos chama ainda mais atenção quando vemos esses jovens chegando ao sistema de saúde já com sintomas de Aids. Essa situação reflete que já perdemos alguns anos que poderiam ter ajudado em um diagnóstico precoce e um tratamento mais oportuno. Nossa ideia é levar essa discussão para os jovens e evoluir cada vez mais os trabalhos de prevenção”, destaca Elna Amaral.