O Governo do Piauí está levando mais saúde para as crianças do estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesapi), com o Projeto Carretinha da Saúde. O serviço oferta consultas e exames para todas as regiões do Piauí com duas unidades móveis totalmente equipadas.

O público-alvo são crianças de zero a seis anos. Na Carretinha da Saúde, elas recebem atendimentos odontológicos, fonoaudiólogos e oftalmológicos. No caso da oftalmologia, caso haja necessidade, são fornecidos óculos. A carreta dispõe ainda de consultas e exames audiométricos. Para 2023, são esperados 19.500 atendimentos. Em 2024, esse número deve saltar para 39.000. Até 2026, 136 mil crianças devem ser assistidas pelo serviço.

A Carretinha da Saúde é uma das ações do Pacto Pelas Crianças, que tem por finalidade planejar e intermediar a implementação de ações e políticas públicas transversais de cuidado com a primeira infância, pactuando com agentes públicos dos diferentes entes federativos, com os demais poderes e com representantes da sociedade civil organizada.

“As crianças recebem na Carretinha da Saúde atendimentos simultâneos das especialidades por meio de uma demanda pactuada com as Secretarias de Saúde dos municípios, com a Sesapi”, explica a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Além da carretinha, o Governo do Piauí tem como metas, na área da Saúde, por meio do Pacto Pelas Crianças, a implementação da Rede Materno-Infantil nas quatro macrorregiões de saúde, com ações e serviços no pré-natal, parto, e nascimento para gestantes, puérperas e recém-nascidos. Também busca atingir a meta de 90% de cobertura vacinal na faixa etária de zero a quatro anos. A ação apoia o Programa Nacional de Imunização (PNI).

Pacto Pelas Crianças

Entre as diretrizes do Pacto Pelas Crianças, a promoção do desenvolvimento humano a partir do apoio e do acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira infância; fortalecimento da família no exercício de sua função de cuidado e educação de seus filhos na primeira infância a partir de atividades centradas na criança, focadas na família e baseadas na comunidade; participação solidária das famílias e da sociedade, por meio de organizações representativas na proteção e promoção da criança na primeira infância e controle social das políticas públicas em todos os níveis e a colaboração no exercício da parentalidade, de modo a fortalecer os vínculos e o papel das famílias para o desempenho da função de cuidado, proteção e educação de crianças na faixa etária de até seis anos de idade.