Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi realiza capacitação sobre Notificação da Lesão Autoprovocada
Durante a capacitação foi explicado que qualquer pessoa pode notificar a lesão autoprovocada.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Gerência de Prevenção ao Suicídio, realizou nesta quarta-feira (4), o Curso de Capacitação sobre Notificação de Violência –Lesão Autoprovocada.
O evento contou com a participação da supervisora e interlocutora do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-PI), Márcia Maria Pereira; a Coordenadora Estadual de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, e a técnica da Coordenação de Epidemiologia da Sesapi, Malena Gonçalves. A capacitação foi transmitida pelo YouTube e ficará disponível no canal do Conselho Regional de Psicologia do Piauí para acesso a qualquer pessoa interessada.
Durante a capacitação foi explicado que qualquer pessoa pode notificar a lesão autoprovocada.
“No curso ensinamos a forma de preencher a ficha, com detalhes práticos sobre o que fazer para qualificar essa informação. Discutimos também situações reais que vão possibilitar a articulação de ações intersetoriais de prevenção ao suicídio, com estratégias mais certeiras”, afirma Cláudia Aline, Gerente de Prevenção ao Suicídio da Sesapi.
A violência infligida a si mesmo é denominada de lesão autoprovocada e pode ter a sua classificação como autoagressão, ou comportamento suicida, mas nem toda violência autoprovocada caracteriza uma tentativa de suicídio.
Dados do relatório do Sistema de Informação de Agravos de Notificação(SINAN) atestam que de janeiro a junho de 2023, as notificações confirmadas de lesões autoprovocadas no Piauí são prevalentes em mulheres que moram na Região Entre Rios; o local de ocorrência para ambos os sexos é a residência; e 18,35% das ocorrências são em pessoas da raça/cor parda com idades entre 20 a 29 anos.
Segundo a Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, a notificação é uma das ações importantes de vigilância em saúde. “Além de produzir dados epidemiológicos, promove o conhecimento da realidade do fenômeno investigado por parte dos serviços de saúde para, assim, serem realizadas as ações necessárias”, afirma.