Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Estratégias para ampliar coberturas vacinais começam a dar resultados no Piauí
Entre as estratégias está o programa Saúde em Dia, que auxilia municípios na busca por melhores desempenhos vacinais.
As estratégias adotadas pelo Governo do Piauí em parceria com os municípios para recuperar as coberturas vacinais no estado já começam a dar resultados. Entre as estratégias está o programa Saúde em Dia, que auxilia municípios na busca por melhores desempenhos vacinais.
Segundo dados da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), dez das 14 vacinas de rotina, o que corresponde a 71% do total, tiveram aumento na cobertura vacinal no final do primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período de 2022.
A vacina contra hepatite A, por exemplo, em março de 2022 apresentou cobertura de 62,93 subindo
para 87,49% em março de 2023, totalizando um amento de 40%. As vacinas contra tétano tanto a
D1 quanto a D2 aumentaram em 28 e 27%, respectivamente.
"Esses dados evidenciam o esforço e o sucesso das ações desenvolvidas pelos municípios do estado do Piauí", afirma a superintendente de atenção integral à saúde, Leila Santos.
Entre as estratégias estão capacitações, registro oportuno das vacinações no SI-PNI, monitoramento trimestral das coberturas vacinais, campanhas, articulação com Programa Saúde na escola (PSE) e aumento do acesso às vacinas.
"Essas ações são essenciais para que o estado do Piauí possa alcançar as metas estabelecidas pelo PNI e manter o estado seguro contra o retorno das doenças imunopreviníveis", destaca Leila.
Em dados gerais, no primeiro trimestre de 2023, as coberturas vacinais acumuladas (janeiro a março) no Piauí
variaram de 61,81% (Tríplice Viral D2) a 92,44% (Pneumocócica 1 ano), com média geral de
85,68%. De acordo com os dados, ao compararmos a média mensal das coberturas vacinais de rotina do primeiro trimestre, em todos os meses de 2023 houve aumento da cobertura em relação a 2022.
Alerta
Enquanto algumas vacinas tiveram aumento na cobertura vacinal, outras tiveram decréscimo em relação ao mesmo período de 2022. A BCG teve -9%, Meningocócica < 1 ano (-4%), Pneumococcica < 1 ano (-5%) e Rotavírus Humano (-5%).
"Não podemos baixar a guarda. A vacina é a melhor forma de prevenção às doenças", destaca a superintendente.
O relatório da Duvas mostra ainda quais vacinas tiveram melhor desempenho quando se leva em conta o percentual de municípios com cobertura adequada: poliomielite (77,68%), Tríplice Viral d1 (76,34%), Pentavalente (75,0%) e Hepatite A (72,325).
Estamos no caminho certo, mas o trabalho não pode parar. Precisamos fortalecer e ampliar as estratégias. Ao analisarmos a homogeneidade do estado, apenas 13,39% dos municípios estão com a sua cobertura vacinal das 10 vacinas adequadas, enquanto 30,80% apresentam CV Média, 47,32% CV Baixa e 8,48% CV Muito baixa, o que evidencia a necessidade
de um monitoramento contínuo e de novas ações estratégicas", ressalta Leila.