Depois de alguns meses parada por problemas técnicos, a maior reforma já feita na Maternidade Dona Evangelina Rosa recomeça amanhã (terça-feira). Nesse final de semana, o diretor da Maternidade, Francisco Passos, se reuniu com o secretário de infra-estrutura Avelino Neiva e os representantes da empresa responsável pela execução da obra para acertar as pendências financeiras e o prazo de entrega final da obra, que está previsto para noventa dias. O diretor explica que os responsáveis pela obra já se comprometeram a concluir os trabalhos, que tinham sido paralisados devido à necessidade de se obedecer as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Houve uma dificuldade inicial decorrente na inclusão na obra de uma parte que não estava prevista no contrato inicial. Um mês depois de celebrado o contrato, a Anvisa propôs que fizéssemos uma ampliação e melhorias na UTI neonatal. Essa recomendação foi incluída no projeto, o que prejudicou o andamento inicial da obra”, ressalta Francisco Passos. Até agora, foram concluídas a reforma das enfermarias, que também foram climatizadas. Também foi terminada 50% da reforma dos consultórios, de alguns apartamentos e do berçário de médio risco. “Falta concluir a UTI Neonatal e o Centro Obstétrico, que são as partes mais importantes, já que é onde de fato fazemos as cirurgias”, destaca Passos. Ele ainda explica a importância da primeira e única UTI pública neonatal do Estado. “Com a reforma, o volume de atendimento será ampliado em até 30%, além de melhorar muito as condições de atendimento, uma vez que com a ampliação física, aumenta a capacidade operacional. Mais que isso, a reforma garante a possibilidade de um atendimento mais adequado, humanizado e mais eficaz”, avalia o diretor. A Maternidade Dona Evangelina Rosa faz cerca de seis mil atendimentos de emergência por mês. São 2800 partos cesarianos e mais 3600 partos normais, além de atendimentos de internações e emergências médicas. Ainda anexo à Maternidade funciona o Centro de Perinatologia, que atende 25 mil pessoas por ano em serviços de pré-natal e acompanhamento de crianças até cinco anos de idade. Com a abertura da UTI Neonatal, a Maternidade assume ainda mais seu posto como unidade de ponta. “É para lá que são encaminhados os casos mais complicados do Piauí e dos estados circunvizinhos. A UTI garante uma maior segurança, tanto para a mãe quanto para o bebê e para o próprio profissional”, diz Francisco Passos. Mais informações: Francisco Passos -9986-2874