O Hospital Regional Tibério Nunes, de Floriano, está realizando uma série de capacitações para seus funcionários. O Programa de Treinamento e Capacitação em Recursos Humanos, que começou mês passado, tem o objetivo de motivar e garantir a realização de um trabalho seguro e mais eficiente, dentro dos princípios de humanização do Sistema Único de Saúde. Para encerrar o ciclo de palestras e seminários, a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado e o Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador vão apresentar aos funcionários do Hospital Regional temas pertinentes tanto no que se refere à segurança no trabalho como o que se pode fazer para prevenir infecções hospitalares. Nesta sexta-feira, dia 22, no período da manhã, os técnicos do Cerest vão ministrar quatro palestras. Na primeira, a técnica Vera Regina, vai falar sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador. “Nosso objetivo é que os funcionários entendam que podem contar com o Cerest, que é um centro de defesa e promoção à saúde do trabalhador de todo Piauí. Nesse sentido, vamos fazer uma retrospectiva da evolução da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e a implantação da Rede Nacional de Atenção Integral a Saúde do Trabalhador no Piauí que já está sendo desenvolvida pelo Centro desde 2004 e que é uma das diretrizes do SUS”, ressalta Vera Regina, que ainda vai destacar a importância da notificação e identificação dos agravos relacionados ao trabalho e as ações desenvolvidas pelo Cerest em todo Piauí. As outras palestras terão como tema: Interdisciplinaridade na Concretização da Humanização do SUS, Humanização do SUS e Relações Humanas no Trabalho. Esses temas serão desenvolvidos pela assistente social do Centro, Odete de Melo. A tarde será a vez da coordenadora de Serviços de Saúde da DIVISA, Lucimá Alves discutir dois temas importantes. O primeiro é A Importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e a outra é sobre As Ações Básicas de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar no Hospital. A técnica da Vigilância explica que vai se reportar à legislação que rege o controle de infecção hospitalar, especialmente a Lei nº 9431 de 1997, que obriga a manutenção do programa de controle de infecção hospitalar nos hospitais e a Portaria nº 2616, do Gabinete do Ministério da Saúde, de 1998, que define o que é e como se constitui a Comissão e os compromissos de cada membro. “É importante tanto o hospital quanto os funcionários se empenhem para tornar atuante a Comissão, uma vez que o hospital que tem uma comissão com esse requisito, garante uma forma de controle eficiente e a garantia de uma assistência de qualidade”, ressalta Lucimá. Entre os assuntos abordados estão as ações básicas de precaução padrão, como o uso dos equipamentos de proteção individual, higienização das mãos e o controle de antibioticoterapia. “Vamos abordar desde a higienização das mãos, que é o método mais simples e fácil e a medida mais eficaz e barata para o controle de infecção, até o uso correto de antibióticos dentro do hospital. Isso deve ser controlado pela comissão, já que o uso exagerado desse medicamento no hospital acarreta, além de um alto custo, a mudança do perfil das bactérias hospitalares o que pode causar infecções”, diz a coordenadora. Além desses temas, a Vigilância Sanitária ainda vai abordar os processos ideais de esterelização, lavagem de roupa e monitoramento de todos os procedimentos invasivos feitos no centro cirúrgico.