A reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite pactuou a aprovação do projeto de equipamento do Pronto-Socorro municipal, que envolve recursos na ordem de R$ 3 milhões, sendo necessário R$ 9 milhões e 400 mil para colocar o pronto socorro de Teresina em funcionamento. O evento aconteceu nesta quinta-feira, no auditório da Secretaria Estadual de Saúde.
Durante a reunião, o próprio presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes, propôs que o governador Wellington Dias e a bancada federal articulem uma reunião com o ministro da Saúde, Humberto Costa, para apresentação do referido projeto, alegando que o mesmo irá beneficiar todo Estado, o que ainda será comunicado ao governador pelo secretário estadual de Saúde.
Quanto à questão do funcionamento do pronto-socorro municipal, ficou acertado que será realizado, ainda esse mês, um seminário com os prefeitos municipais para tratar tanto sobre a habilitação do Estado como gestor pleno de Saúde, que prevê a vinda de mais recursos para a área de saúde, e na oportunidade também será discutido o funcionamento do pronto-socorro municipal de Teresina.
A data desse seminário ainda não está definida, mas provavelmente deverá acontecer no dia 18 de julho. “Ficou acordado na reunião que tive quarta-feira no Ministério da Saúde a realização desse seminário para fazermos a pactuação com os municípios, e assim acelerarmos o processo de habilitação do Estado como gestor pleno do sistema de Saúde, assim teremos mais recursos tanto para o funcionamento do Pronto-Socorro Municipal, como do HGV e do Hospital Universitário, sem afetar o HGV, porque esse processo também facilita regularizarmos a compensação com os outros Estados. Dessa forma sim, podemos melhorar a rede como um todo e sustentar os hospitais, beneficiando mais a nossa população”, destaca o secretário Nazareno Fonteles.
Ele ressaltou que é preciso construir o sistema de Saúde em conjunto, Estado e Prefeituras somando esforços. “Espero que não precisemos mais chegar aos debates públicos, antes de um diálogo e da busca de um entendimento”, disse Fonteles.
O que ficou claro na reunião da Bipartite, é a necessidade de se rediscutir a rede de assistência à Saúde do Estado, e conseqüentemente da capital, definindo papéis e competências de cada unidade de saúde, as já existentes e as que estão para ser inauguradas, a fim de melhorar a assistência à saúde no Piauí. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Saúde, os serviços existentes no pronto-socorro municipal não irão funcionar dissociados do HGV, portanto, não prejudicará o funcionamento dos serviços já prestados pelo Getúlio Vargas. “Devemos trabalhar junto com o HGV atendendo a média e alta complexidade, não seremos concorrente e sim um complemento do Hospital Getúlio Vargas”, assegura Sílvio.